
Amarante






Restaurante Zé da Calçada
O restaurante Zé da Calçada é, ao nÃvel da gastronomia tÃpica da região, a casa mais célebre da cidade de Amarante. Com uma história que remonta ao século IXX, o restaurante Zé da Calçada, é caracterizado pela sua localização na zona histórica da cidade, pela varanda sobre o rio Tâmega, pelo requinte no atendimento e, especialmente, pela sua gastronomia.
Com um ambiente rústico e primorosamente adornado, o restaurante Zé da Calçada é um local marcante para aqueles que por lá passam. A paisagem contemplada da varanda rapidamente fica na memória de todos aqueles que apreciam uma boa refeição perante um grande cenário. Reconhecido pelos amantes da natureza, pelos eternos enamorados, pelos mais reservados e por aqueles que não dispensam um local calmo e discreto, o restaurante Zé da Calçada é o ponto de encontro de grandes personalidades.
O Largo do Paço
O Largo do Paço, restaurante do Relais&Châteaux Casa da Calçada, em Amarante, está em primeiro lugar na lista dos 100 melhores restaurantes da Europa publicada pelo guia online Theeuropean50best.com.
O Largo do Paço, liderado pelo Chefe Vitor Matos, tem uma estrela michelin.
Foi a situação geográfica de Amarante que condicionou a sua gastronomia. Por um lado, está situada na charneira entre o Minho e Trás-os-Montes. A sua comida comunga assim das caracterÃsticas de ambas as provÃncias. Por outro lado, atravessava Amarante a estrada real entre o Porto e o interior transmontano. Aà paravam, para retemperar forças, viajantes sujeitos a penosas viagens de liteira, diligência ou a cavalo. O facto é que, ainda hoje, a cozinha amarantina é baseada em pratos substanciosos, como o cabrito serrano, a vitela arouquesa e maronesa, as feijoadas, as tripas, o cozido à portuguesa, o bacalhau... Para variar, a delicadeza de umas trutas pescadas nas cachoeiras do Tâmega e o requinte de um fumeiro bem temperado.
Célebre também o arroz de frango, vulgarizado pelas monjas de Santa Clara, advogada das pessoas com dificuldades de fala, a quem eram oferecidas, em pagamento de promessas, inúmeras aves de capoeira.
Os ovos desempenham igualmente um papel importante na confeção da doçaria que vai bem com o vinho fino do Douro, produzido logo ali a sul. As gemas para os doces, as claras para a clarificação do próprio vinho... A doçaria nasce conventual, mas as Invasões Francesas, obrigando à retirada das clarissas, precipitam a sua difusão pelas famÃlias da vila e pelas lojas próximas do rio. Uma referência especial à s pastelarias, que continuam a garantir a amarantinos e sobretudo a viajantes os deliciosos papos de anjo, foguetes, lérias e brisas do Tâmega que rivalizam em fama (diz-se em Amarante) com o convento e a ponte, sem esquecer, num passado não muito longÃnquo, Alcino dos Reis e a sua confeitaria "Casa das Lérias".
Gastronomia



Doces de Amarante
Bolinhos regionais, como foguetes, são gonçalos, papos de anjo, lérias ou doces fálicos (mais conhecidos como 'colhões de São Gonçalo', proibidos durante a ditadura).